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Instituto Moreira Salles de Poços de Caldas reabre em 13 de janeiro

Primeira sede do Instituto Moreira Salles, o centro cultural de Poços de Caldas será reaberto no dia 13 de janeiro após passar por melhorias e modernizações para receber melhor o público.


Composta por um chalé centenário e um centro cultural com mais de mil metros quadrados de área expositiva, a reforma contemplou a instalação de um elevador e a remodelação do auditório, que será equipado com novo sistema de projeção, iluminação e som, além de ganhar novas poltronas. O projeto contempla ainda adaptações de acessibilidade, segurança, entre outras instalações.


Para a reabertura estão previstas duas exposições:


Fotoclubismo em Poços de Caldas – Vestígios de uma história

A exposição apresenta imagens de fotoclubes nacionais e estrangeiros encontradas no acervo do fotógrafo poços-caldense Limercy Forlin.


Membro diretor do Foto Cine Clube de Poços de Caldas, Forlin guardou um conjunto significativo de ampliações, que teriam sido parte do terceiro e último salão internacional organizado pelo Foto Cine Clube Poços-Caldense de Fotografia Pictorial, em 1970.


A exposição exibe uma seleção de mais de 100 fotografias dessa coleção e dá destaque à produção fotoclubista em Poços de Caldas, que teve como atores principais Roberto Thomas Arruda, Don Duane Williams, Vera Ferreira, Antônio Jayro Mota, Célio Barbosa, Dorival Pereira, José Asdrúbal Amaral Roberto de Andrade, Limercy e Zizi Forlin. A mostra dá início à pesquisa sobre a produção na cidade, que manteve intercâmbio cultural internacional mesmo durante a Guerra Fria.


Fotoclubismo em Poços de Caldas – Vestígios de uma história

Madalena Schwartz: As Metamorfoses

Madalena Schwartz (Budapeste,1921-São Paulo,1993) foi uma relevante fotógrafa brasileira de ascendência húngara. Protagonista no contexto da fotografia paulista, destaca-se particularmente pelo modo como trabalhou o retrato em sua obra. Atuante no Foto Cine Clube Bandeirante, moradora do edifício Copan, no epicentro da vida cultural da São Paulo da década de 1970, Schwartz dedicou seu primeiro ensaio de fôlego às personagens que conheceu na noite paulistana: artistas transformistas, andróginos e travestis, num arco em que surgem desde nomes essenciais da época, como Ney Matogrosso e os Dzi Croquettes, até muitas figuras hoje quase esquecidas. Assinalando o centenário do seu nascimento, o IMS Paulista apresenta a exposição As Metamorfoses - Travestis e transformistas na São Paulo dos anos 70, com curadoria de Gonzalo Aguilar e de Samuel Titan Jr. A exposição revisita essa parte da obra de Schwartz, tanto para resgatar os personagens retratados por ela como para investigar o perfil da fotógrafa.


Partindo da obra de Schwartz, a exposição amplia ainda o seu contexto, apresentando imagens marcantes da representação fotográfica das culturas transformistas e travestis em vários países da América do Sul. A mostra exibe trabalhos de Paz Errázuriz, Estúdio Luisita, Arquivo da Memória Trans Argentina, Arquivo Quiwa, Sergio Zevallos, Adolfo Patiño, Armando Cristeto, Hélio Oiticica, Leandro Katz e Vasco Szinetar, entre outros.


Madalena Schwartz: As Metamorfoses

O centro cultural

Poços de Caldas recebeu o primeiro centro cultural do IMS, inaugurado em agosto de 1992. Foi uma escolha do próprio Walther Moreira Salles para homenagear a região onde sua família se estabeleceu em 1918. O IMS Poços é composto por um chalé centenário e um centro cultural com mais de 1000 m² de área expositiva, distribuída em dois pavimentos.


O chalé Cristiano Osório, projetado e construído por Giovanni Battista Pansini em 1894, foi adquirido pelo IMS em 1989 e passou por diversas adaptações e restauros, tendo como principal diretriz a preservação rigorosa do estilo original e sua revitalização arquitetônica.


O centro cultural foi projetado por Aurélio Martinez Flores e inaugurado em agosto de 1992, com projeto moderno e minimalista que se na paisagem pela volumetria branca e pela ampla escadaria na fachada principal.

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